I Seminário Internacional de Estudos e Pesquisas em Figurino – SIEP Figurino
A Arte de Vestir
1ª Mesa: Arte, Técnica e a Produção de Capitais Intangíveis
João Cícero
Graduado em Teoria do Teatro pela UFRJ (2007), onde se tornou Mestre em Artes Cênicas (2009). Doutorando em História Social da Cultura na PUC-RJ. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Artes Cênicas e em Artes Visuais.
Guido Conrado
Dramaturgo e Teórico Teatral, formado pela Uni-Rio e Doutorando em História Social da Cultura na PUC – Rio, onde realizou seu mestrado em Filosofia da Arte e Estética. Na Faculdade Senai/Cetiqt, coordena o Curso de Figurino e Indumentária, o grupo de estudos de Cultura e Indumentária e é professor das disciplinas história da arte, estética, ética e teoria da moda. Participa de congressos, palestras, workshops e seminários, sempre discutindo as relações entre moda, indumentária e sociedade.
Mediação: Luciana Barbosa
2ª Mesa: (Re) criação e (Re) construção histórica – Carnaval, Teatro e Televisão
Rosa Magalhães
Professora, artista plástica, figurinista, cenógrafa e carnavalesca brasileira, atualmente da escola de samba carioca Unidos de Vila Isabel. Formada em pintura pela Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro e em cenografia pela Escola de Teatro da Uni-Rio, foi também professora de cenografia e indumentária na Escola de Belas Artes da UFRJ e da Faculdade de Arquitetura Benett. Sua participação no carnaval começou com o grupo que ajudou Fernando Pamplona e Arlindo Rodrigues no carnaval de 1971 do Salgueiro, juntamente com Maria Augusta, Lícia Lacerda e Joãozinho Trinta. Desde então, desenhou figurinos para a Beija-flor, trabalhou na Portela, Império Serrano, Imperatriz Leopoldinense e Estácio de Sá. Seu primeiro carnaval exclusivo foi em 1988. Além do estandarte de Ouro de personalidade do ano e outros prêmios, recebeu o mais importante prêmio da televisão mundial, o Emmy de melhor figurino, por sua criação para a cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos de 2007.
Kalma Murtinho
Considerada a “primeira dama do figurino” no Brasil, possui mais de 200 peças no currículo, cinco prêmios Mambembe, três Molière e mais Saci, Apetesp, várias medalhas e até um Oscar Gay. Aos 91 anos, continua em plena atividade como figurinista. Iniciou a carreira como atriz e é uma das fundadoras do Teatro Tablado ao lado de Maria Clara Machado. Vestiu elencos inteiros de novelas, escola de samba, shows de Elis Regina e também incursionou pelo cinema a partir de 1993. Mas sua paixão continua sendo o teatro. Trabalhou como atriz em mais de 10 espetáculos e também faz adereços e chapéus, além de figurinos e alguns cenários.
Luciana Buarque
Graduada em História pela UFMG. Estudou modelagem de roupas e design de jóias em Seattle (EUA) e começou a trabalhar com figurino no teatro em 1992, ao lado de Gabriel Villela, em Romeu e Julieta, do Grupo Galpão. Dois anos depois, estreia na televisão com o especial Uma mulher vestida de sol, de Luiz Fernando Carvalho, com quem trabalhou em Hoje é dia de Maria I e Hoje é dia de Maria II e A pedra do reino. No cinema, assinou os figurinos dos filmes Mandarim (1995), de Julio Bressane e Tieta do agreste (1996), de Cacá Diegues, entre outros
Mediação: Rosane Muniz
Jornalista, pesquisadora, figurinista e atriz. Autora de Vestindo os nus – o figurino em cena (2004), organizadora de Brasil PQ’11: Quadrienal de Praga – espaço e design cênico e diretora editorial de Diário das Escolas: cenografia. Doutoranda em Artes Cênicas pela ECA USP. Assina coluna sobre figurino na revista dObras, ao lado de Fausto Viana, com quem escreve artigos para várias publicações. Coordenadora do Grupo de Trabalho de Figurino da Organização Internacional de Cenógrafos, Técnicos e Arquitetos de Teatro (OISTAT). Curadora adjunta da mostra Figurinos Radicais e responsável pela documentação e pesquisa da Mostra Nacional brasileira na Quadrienal de Praga 2011. Membro do Comitê Científico do Colóquio de Moda 2012 e do Comitê Gestor do 1º Seminário Internacional de Estudos e Pesquisas em Figurino (Traje de Cena). Professora da Pós-graduação em Cenografia e Figurino do Centro Universitário Belas Artes.
3ª Mesa: A Economia Criativa – mapeamento da cadeia produtiva do figurino. Estudo de caso da TV Globo
Manoel Alexandre Silvestre Friques de Sousa
Graduado em Artes Cênicas, com habilitação em Teoria do Teatro pela Uni-Rio (2007), onde também é graduado em Engenharia de Produção (2012) e mestre no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas (2009). Doutorando no Programa de História Social da Cultura na PUC – Rio. Possui experiência na área de Artes, com ênfase em Teoria do Teatro e Arte Contemporânea, atuando principalmente nos seguintes temas: teatro brasileiro, teatro musical biográfico, mitos da música popular brasileira, arte contemporânea e arte-performance.
Marilúcia Cardoso Neiva
Graduada em design pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1986). Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Figurino e Indumentária, atuando principalmente no seguinte tema: Figurino para televisão.
Luiz Carlos Prestes Filho
Diretor e Roteirista de Filmes Documentários para televisão e cinema, formado pelo Instituto de Cinema de Moscou (1983), onde cursou o mestrado em Arte Cinematográfica. Fundador do jornal especializado em cinema brasileiro – Cine Imaginário (1985-1990). Dirige o Núcleo de Estudos da Economia da Cultura da Associação Brasileira de Gestão Cultural (ABGC), entidade conveniada com a Universidade Cândido Mendes. É coordenador e professor do MBA de Gestão Cultural da Universidade Cândido Mendes e Vice-Presidente da Associação Brasileira de Gestão Cultural (ABGC).
Subsecretário da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro e membro do Conselho Estadual de Cultura (1999/2001), quando se dedicou ao estudo inédito sobre a importância da Economia da Cultura para o desenvolvimento econômico brasileiro. Em 2001/2002 exerceu o cargo de Superintendente da Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento Econômico e Turismo (SEPDET), no qual aprofundou as pesquisas sobre Economia da Cultura no Rio de Janeiro. Entre seus livros: Economia da Cultura: a força da indústria cultural no estado do Rio de Janeiro (2002), Cadeia Produtiva da Economia da Música (2005) e Cadeia Produtiva da Economia do Carnaval (2009). Superintendente da Economia da Cultura da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico do Rio de Janeiro (SEDE), entre 2003 e 2006. Desde 2007 é Assessor para o Desenvolvimento da Indústria Cultural da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Rio de Janeiro (SEDEIS). Em 2010, assumiu a Vice-Presidência da Associação das Escolas de Samba da Cidade do Rio de Janeiro (AESCRJ).
Mediação: Paloma Carvalho
Doutora em História Social da Cultura, com linha de pesquisa em História da Arte pela PUC – Rio, com a tese “A Ideia de Cor na Obra de Josef Albers” (2011). Mestre no mesmo programa, com a dissertação “Donald Judd: Cor, interação entre matéria e luz” (2005), resultado da residência no Museu-Fundação “Chinati Foundation” em Marfa, Texas, EUA. Integrante do Grupo de Pesquisa da Cadeia Produtiva do Figurino do curso de Artes do Senai/Cetiqt. Especialista em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas – Rio de Janeiro e Bacharel em Comunicação Social pela Uni – Rio. Professora das disciplinas de cor, artes cênicas – TV e Cinema – e historia da arte do Curso de Artes com habilitação em figurino e indumentária da faculdade Senai/Cetiqt e da disciplina Cor na Estamparia, da Pós Graduação em Design de Estampas da mesma instituição, também lecionou Fotografia para Cinema no Curso de Cinema da Universidade Gama Filho (2000 a 2008). Assistente de câmera autônoma registrada desde 1997, associada ao Sindicato dos técnicos da indústria Cinematográfica (Rio de Janeiro), foi diretora de fotografia do curta-metragem Lygia de Pele a Pele, de Helena Lustosa (2009).
Palestra: Fronteiras do figurino
Prof.ª Dr.ª Donatella Barbieri
Cenógrafa, realizadora e pesquisadora de trajes, cenografia e figurinos. Supervisora do programa de Doutorado e Mestrado em Figurino para a Performance na London College of Fashion. Seu foco de pesquisa é a centralidade do corpo trajado para a performance, com pesquisas pioneiras sobre trajes, movimento e espaço. Desenvolveu o projeto Encounters in the Archive, no Victorian & Albert Museum, com o intuito de estabelecer uma metodologia de pesquisa centrada em um arquivo da performance e, em particular, nos objetos-figurinos coletados e conservados. A investigação interdisciplinar é centrada no artista / pesquisador com os objetos e nas maneiras como essas interações os destacam, questionam e definem. Curadora dos workshops de figurino na Quadrienal de Praga 2011 e no World Stage Design 2013.
Apresentação: Profº Dr. Fausto Viana
Professor livre-docente, cenógrafo e figurinista formado pela ECA USP, onde cursou seu mestrado e doutorado. Fez cursos de especialização nas universidades de Harvard, Yale e na New York University. Fez pós-doutoramento em conservação de têxteis em museus europeus. Autor do livro O figurino teatral e as renovações do século XX (Estação das Letras e Cores, 2010) e organizador de Diário das Escolas: cenografia. O foco de seus trabalhos de pesquisa são os aspectos visuais do espetáculo, bem como sua conservação. É também doutor em museologia. Atuou como curador adjunto da Mostra das Escolas na representação brasileira na Quadrienal de Praga 2011. Faz parte do Conselho Editorial da Revista dObras e é do Conselho do Colóquio de Moda, onde coordena o grupo de Traje de Cena.
Seminário Figurino (Traje de Cena) 